Este #bitoque dá que falar. Primeiro, porque as expectativas eram altas. Segundo, porque nos tivemos que sentar para falar do bitoque, como se de um congresso se tratasse. 3 amigos, 3 imperiais, 3 bitoques e um debate sobre o futuro do corte de alcatra servido em travessa com molho de banha e manteiga. A sorte é que temos mais que fazer e já se faz tarde, mas este
@ted tinha pano para mangas… ou carne para canhão.
O #bitoque quer-se sem nhónhónhós. E todas as desconstruções que daí venham podemos bem chamar-lhes de apropriação cultural do bitoque (tema quente muito em voga), dizia um de nós. Já outro, afirma que tem de haver espaço para a diferença, onde o bitoque pode ser o que quiser: com ou sem arroz, enformado em forminha ou à colherada. O que interessa é haver espaço para que o bitoque se expresse. E foi nesta discussão conservadora-liberal que este comício abriu espaço para que esta página possa ser um espaço mais democrático no que toca ao bitoque.
Em matéria eleitoral, a maioria absoluta ganha. É por isso que abrimos oficialmente este espaço também ao bitoque vegano, ao de frango ou ao de porco. Ao que leva arroz basmati em vez de carolino. Desconstruído, com ovo a cavalo ou a cavalo no ovo. Mas calma, a democracia constrói-se… e, até lá, haja margem para falar de bitoques como o da Adega Solar Minhoto. Excelente candidato a um dos melhores bitoques de Lisboa. Bife chorudo e no ponto que vem provar que o corte de alcatra tem futuro se for servido desta forma. Ainda para mais, se com um molho como este a preço de bitoque (13€) – tão bom que chega a ser ultraje deixá-lo no prato e não o ensopar em pão. Batata? Caseira, como se quer. Limada com delicadeza e na porção certa.
Para bitoques como este, temos a concordar que somos capazes de abdicar da democracia. O futuro é brilhante, mas ainda temos de caminhar para uma sociedade mais equitativa sobre a igualdade do bitoque.
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